Rio 2016: Brasil luta, mas não passa pela Eslovênia no handebol masculino
09.08.2016
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Equipe já pensa no próximo jogo contra a Alemanha
William Lucas/Photo&Grafia
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Brasil não conseguiu deslanchar na partida
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Jordi Ribera, técnico da Seleção Masculina
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João Pedro, central
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Thiagus Petrus na defesa
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Falhas principalmente no início do jogo permitiram que os adversários garantissem uma vantagem difícil de recuperar
Rio de Janeiro (RJ) - Apesar de lutar até o final, a Seleção Masculina de Handebol não conseguiu garantir a segunda vitória nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (9). Diante da forte Eslovênia, a equipe sofreu com falhas no ataque e não pôde encaixar o mesmo jogo espetacular que fez contra a Polônia na estreia. Os adversários terminaram na frente por 31 a 28 (16 a 13 no primeiro tempo) e se mantiveram na briga pela ponta da tabela do grupo B. Já o Brasil segue em frente em busca da classificação para as quartas de final.
O jogo começou muito tenso com a Eslovênia na frente. Os adversários dificultaram bastante a defesa brasileira, tradicionalmente aberta, principalmente pelas mãos de Dolenec, que furava o bloqueio. O Brasil teve dificuldade em encontrar espaço para o ataque e acabou cometendo vários erros. José Guilherme e Thiagus, peças chaves na vitória contra a Polônia, foram muito marcados. A Eslovênia chegou a abrir sete gols. Com a entrada de Haniel, o Brasil ganhou força no ataque e conseguiu se aproximar deixando o marcador com uma diferença de apenas três gols.
Na segunda parte, a equipe voltou mais desperta e continuou colocando pressão, porém, os erros de finalização se mantiveram. A desqualificação de Thiagus também complicou mais as coisas para o Brasil, que apesar de algumas defesas importantes do goleiro Maik, não foi capaz de alcançar os adversários até o final do confronto.
O técnico Jordi Ribera disse que a equipe não conseguiu se sobressair, mesmo em situações favoráveis. "Eles tiveram muitas exclusões e nós não aproveitamos em momentos determinados. Acho que em especial tivemos um início ruim de jogo, em comparação com a partida contra a Polônia. Não aproveitamos a parte ofensiva. Eles conseguiram abrir alguns gols de vantagem e nós queríamos em muito pouco tempo tomar a frente. Hoje era um jogo que precisaríamos ter paciência, jogar com a cabeça e não somente com o coração. Mas, na segunda parte a equipe esteve melhor em algumas situações de jogo. A desqualificação do Thiagus complicou um pouco às coisas", afirmou o treinador espanhol.
Para ele, a Eslovênia é um dos adversários mais complicados desse grupo, lembrando que o Brasil sempre tem dificuldades para enfrentá-lá. "Está claro que acreditávamos, depois de vencer a Polônia, que tudo seria fácil, mas isso não é assim. Cada jogo é difícil. Temos que lembrar que ganhamos do terceiro do Mundo e hoje estivemos gol a gol com a Eslovênia, que é uma equipe tradicional. Porém, é um time que sempre nos complica as coisas. Tem atletas de primeira linha, são muito organizados e tem uma defesa dura. O goleiro também parou em momentos determinados. No entanto, não soubemos dar a volta no placar, principalmente nos primeiros 15 minutos, quando nos faltou estar tranquilos e trabalhar as situações de ataque pouco a pouco", completou.
Bastante chateado, o ponta direita Fábio Chiuffa, destacou a velocidade dos oponentes. "Acho que hoje o fator crucial é que a Eslovênia é um time muito rápido e muito tático e causou bastante problemas para nossa defesa, que é aberta. Não fomos capazes de fazer alguma coisa para passar no placar e ganhar o jogo. Brigamos até o final, mas infelizmente não deu. Acho que agora é assistir vídeos, minimizar os erros que tivemos e já pensar no próximo adversário", projetou.
E, por falar nisso, os seguintes oponentes dos brasileiros também não são nada fáceis. Na quinta-feira (11), os donos da casa encontram a Alemanha, que vem brigando pela liderança do grupo. O duelo está marcado para as 16h40, também na Arena do Futuro.
Tabela primeira fase - grupo B
Domingo (7)
Suécia 29 x 30 Alemanha
Brasil 34 x 32 Polônia
Eslovênia 27 x 26 Egito
Terça-feira (9)
Alemanha 32 x 29 Polônia
Brasil 28 x 31 Eslovênia
19h50 - Egito x Suécia
Quinta-feira (11)
11h30 - Polônia x Egito
16h40 - Brasil x Alemanha
19h50 - Eslovênia x Suécia
Sábado (13)
9h30 - Eslovênia x Alemanha
16h40 - Brasil x Egito
19h50 - Suécia x Polônia
Segunda-feira (15)
9h30 - Polônia x Eslovênia
11h30 - Alemanha x Egito
16h40 - Brasil x Suécia
Seleção Masculina
Goleiros: César Almeida "Bombom" (Fraikin BM. Granollers-Espanha) e Maik Santos (Taubaté/FAB/Unitau-SP).
Armadores: Haniel Langaro (Naturhouse La Rioja-Espanha), José Guilherme de Toledo "Zé" (Wisla Plock-Polônia), Leonardo Santos "Léo" (Ademar Leon-Espanha), Oswaldo Guimarães (Villa de Aranda-Espanha) e Thiagus Petrus dos Santos (Mol-Pick Szeged-Hungria).
Centrais: Diogo Hubner (São Caetano-SP), Henrique Teixeira (Fraikin BM. Granollers-Espanha) e João Pedro da Silva (Chambéry Savoie-França).
Pontas: André Martins Soares "Alemão" (Taubaté/FAB/Unitau-SP), Fábio Chiuffa (Assoc. Dep. Ciudad de Guadalajara-Espanha) e Lucas Cândido (Taubaté/FAB/Unitau-SP).
Pivôs: Alexandro Pozzer "Tchê" (Fertiberia Puerto Sagunto-Espanha) e Vinícius Teixeira "Vini" (reserva) (Taubaté/FAB/Unitau-SP).
Comissão técnica
Técnico: Jordi Ribera
Auxiliar técnico: Washington Nunes
Treinador de goleiros: Diogo Castro
Preparador físico: Luiz Antônio Luisi Turisco "Luigi"
Médico: Gustavo Rocha
Fisioterapeuta: Gustavo Barbosa
Massoterapeuta: João Batista Mariano
Psicóloga: Anahy Couto
Nutricionista: Larissa Aguiar
Supervisor: Cássio Marques