Da redação , Santo André (SP) – As ginastas que irão representar o Brasil no Campeonato Pan-Americano Juvenil de Ginástica Rítmica, no final de abril, na Colômbia, foram definidas. Após seletiva realizada em São Caetano do Sul (SP), a coordenação selecionou três atletas e uma reserva com potencial para buscar boas colocações na competição .

As escolhidas são : Maria Clara de Souza (Esp. Cultural GRM), Maria Eduarda Arakaki (Colégio Marista Maceió) e Amanda Caroline dos Santos (ADR Unopar). A reserva será Ana Carolina Sandrini Souza (AGIN).

Segundo a coordenadora de Seleções de Ginástica Rítmica, Camila Ferezin, a seletiva teve um bom nível técnico, mesmo sendo início do ano. “Constatamos que algumas ginastas já estão prontas para competir e representar o Brasil. Isso foi muito positivo porque vimos que há muito potencial para o futuro", destacou.

As atletas seguirão em preparação até o embarque para a Colômbia. O campeonato será realizado de 30 de abril a 6 de maio. “Até o Pan-Americano as ginastas seguirão treinando em seus clubes, mas agora com acompanhamento constante do comitê técnico e da coordenação de seleções, por meio do programa de metas. No ano passado, esse programa foi desempenhado com muito êxito e esse ano pretendemos ampliá-lo, incluindo também a categoria juvenil”, complementou.

O programa de metas, segundo Camila, é um acompanhamento semanal feito por ela, Renata Teixeira, coordenadora do comitê técnico de Ginástica Rítmica, o árbitro Leronardo Palitot e a treinadora do clube no qual a ginasta convocada atua. Pelo grupo criado no WhatsApp, eles trocam informações sobre o rendimento da atleta periodicamente. "Toda semana, recebemos da treinadora um vídeo da série inteira de cada aparelho para avaliação. Elas aproveitam para tirar dúvidas, pedir conselhos. É um trabalho de equipe usando uma ferramenta virtual."

Renata Teixeira, destacou o trabalho que tem sido realizado com os clubes e as seletivas para montar as Seleções para os eventos internacionais. "O fato de realizarmos seletivas para a formação das Seleções para os eventos internacionais tem sido muito positivo, pois nos possibilita avaliar as ginastas que estiverem no melhor momento delas", acrescentou.