Da Redação, Santo André (SP) – O Brasil começou bem sua participação no Campeonato Mundial de Ginástica Artística, que está sendo disputado em Doha (Qatar). Nesta sexta-feira (26), na disputa do classificatório masculino, os ginastas brasileiros conseguiram vagas em quatro finais. Este resultado já supera a marca obtida no Mundial de 2017, realizado em Montreal (Canadá), quando o Brasil obteve duas finais no masculino.
Na competição por equipes, o Brasil alcançou o seu objetivo e chegou à final ao terminar em sexto lugar o classificatório, com uma nota total de 246,961. A meta inicial era terminar em os 24 primeiros colocados e assim participar com equipe completa no Mundial de 2019, em Stuttgart (ALE), quando serão definidas a maior parte das vagas para a Olimpíada de Tóquio-2020.
A primeira posição por equipe ficou com a Rússia (258,402), seguida por China (257,836) e Japão (253,312). A final por equipes está marcada para a próxima segunda-feira (29) e os três primeiros colocados já asseguram sua vaga nos Jogos Olímpicos.
Caio Souza conseguiu avançar para a disputa de duas finais. Ele estará no individual geral, após ficar em 11º no classificatório, com 82,331 pontos. O melhor na eliminatória foi o chinês Ruoteng Xiao, que somou 87,332.
Caio também estará na final do salto, após terminar na sexta colocação, com a ótima nota de 14,583. O norte-coreano Gwang Ri Se terminou com a melhor nota no qualificatório, com 14,966.
A quarta final brasileira no Mundial de Doha terá a presença de Arthur Zanetti, duas vezes medalhista olímpico nas argolas. O brasileiro mostrou que está recuperado de uma lesão no braço direito, que o tirou dos treinos por quase um mês, e avançou para a final na segunda posição em seu principal aparelho, com a nota 15,033.
Na briga por medalhas, ele terá um novo encontro com o grego Eleftherios Petrounias, que foi o melhor no classificatório (15,266). Na Olimpíada Rio-2016, Petrounias superou Zanetti e levou a medalha de ouro. Caio Souza terminou a prova desta sexta-feira em 11º (14,433) e ficou como terceiro reserva para a final.
Mesmo sem alcançar as finais por aparelhos, Francisco Barreto teve um ótimo desempenho no classificatório. No cavalo com alças, ele terminou em 11º lugar (13,500), ficando como o terceiro reserva para a final do aparelho. Na barra fixa, ele ficou em 15º lugar (14,000), a dois décimos de uma vaga na final.
Completaram ainda a participação do Brasil neste primeiro dia do Mundial Arthur Nory e Lucas Bitencourt. Também voltando de lesão, Nory teve como melhor desempenho o salto, quando ficou com a nota 14,500, que lhe deu a 21ª posição. Bitencourt também teve sua melhor performance neste aparelho, alcançando a nota 14,200 e terminando em 49º lugar.
PROGRAMAÇÃO:
Sábado (27)
3h - 15h30 - Classificatório feminino
Domingo (28)
3h - 15h30 - Classificatório feminino (Brasil competirá às 7h30, na subdivisão 9, ao lado de Rússia, Grã-Bretanha, Turquia e Dinamarca)
Segunda (29)
10h - 11h30 - Final por equipes masculina
Terça (30)
10h - 12h - Final por equipes feminina
Quarta (31)
10h - 12h - Final individual geral masculino
Quinta (1)
10h - 11h30 - Final individual geral feminino
Sexta (2)
10h - Solo - masculino
10h30 - Salto - feminino
11h30 - Cavalo com alças - masculino
12h - Paralelas assimétricas - feminino
12h30 - Argolas - masculino
Sábado (3)
10h - Salto - masculino
10h40 - Trave feminina
11h30 - Paralelas - masculino
12h - solo - feminino
12h30 - Barra fixa
Veja os convocados:
GINÁSTICA ARTÍSTICA FEMININA
GINÁSTICA ARTÍSTICA MASCULINA
Treinadores: Cristiano Albino, Marcos Goto e Ricardo Yokoyama
Chefe de Equipe: Leonardo Finco
Massoterapeuta: Julio Bransford de Oliveira
Médico da Aclimatação: Dr. Breno Schor
Médico do Mundial: Dr. Rodrigo Sasson
Árbitros: Edgard Vernetti Ferreira e Robson Caballero
Chefe de delegação: Henrique Motta
Ginásio Geraldão viverá as emoções da modalidade a partir de 31 de agosto
Campeonato Brasileiro Loterias Caixa de Ginástica Artística 2025.
Primeiro Mundial realizado na América do Sul, reconhecido pela FIG como um dos melhores da história, reuniu mais de 650 participantes, contou com o trabalho de 300 voluntários e foi transmitido para mais de 70 países
A prata histórica consagra anos de trabalho e coloca o conjunto brasileiro no topo da ginástica mundial