Da Redação (SP) - O calendário nacional de competições da Ginástica Rítmica ainda está em compasso de espera, devido às restrições impostas pela pandemia, mas a comunidade de treinadores continua em plena atividade, planejando os próximos passos, inclusive. No início do mês, o Comitê de Treinadores promoveu, por videoconferência, uma discussão que durou duas horas e meia e discutiu linhas de pensamento, regulamentos de competições e formas de trabalho, entre outros assuntos.
Estiveram na pauta o Campeonato Brasileiro (individual e conjunto), o Campeonato Brasileiro CAIXA de Conjuntos de Ginástica Rítmica “Ilona Peuker” e o Torneio Nacional.
“Um dos grandes diferenciais dessa ação foi a participação ativa e intensa do público, o que sempre eleva o nível da discussão. O Comitê Técnico está muito aberto às sugestões, contribuições e ideias da comunidade”, diz a treinadora da ADIEE/Udesc (SC), Maria Helena Kraeski.
A maior novidade nessas competições é a participação dos duos e trios, o que certamente incrementará o envolvimento de muitas crianças e jovens na modalidade. “É uma porta de entrada para os conjuntos de Ginástica Rítmica e uma forma muito válida de inclusão também. Às vezes temos, por exemplo, sete ginastas em determinado clube ou associação. Cinco eram relacionadas para competir no conjunto e duas ficavam de fora. Agora essas duas, que poderiam correr o risco de ficar desestimuladas, poderão montar um duo. É uma forma de abraças essas ginastas, de mantê-las motivadas”, diz Juliana Coradine, treinadora da Seleção juvenil e assistente de Camila Ferezin na Seleção Brasileira adulta.
Em 2019, o Brasil chegou a promover seletivas para competições de duos e trios, pois havia previsão dessas disputas, no ano seguinte, no Sul-Americano, que acabou não sendo realizado devido à pandemia.
Durante a ação, várias dúvidas dos participantes foram esclarecidas. “A gente consegue dirimir dúvidas em torno dos regulamentos. Os treinadores buscam explicações sobre detalhes dos riscos específicos envolvidos no lançamento de aparelhos. Esse tipo de ação é importante para que todos possam assimilar e entender”, afirma Juliana.
Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Diogo Soares e Maria Eduarda Alexandre serão embaixadores da marca até o Campeonato Mundial de Ginástica Rítmica, em 2025
Brasileiro ficou à frente de seus principais adversários na corrida pela classificação
Tradicional competição juvenil em Berlim chega à 27ª edição
Interação entre ginastas juvenis e adultos é apontado como fundamental para fortalecimento da Ginástica Artística Masculina