UPAG escolhe novamente o Brasil como sede dos Campeonatos Pan-Americanos

10.03.2022  |    335 visualizações

Pelo segundo ano consecutivo, País terá a missão de organizar as competições continentais de Ginástica Artística, Rítmica e de Trampolim

 

Da Redação (SP) - Pelo segundo ano consecutivo, os Campeonatos Pan-Americanos de Ginástica Artística, de Ginástica Rítmica e de Ginástica de Trampolim serão realizados no Brasil. Novamente, o local escolhido é o Parque Olímpico do Rio de Janeiro, nas Arenas Cariocas 1 e 2. Em 2022, no entanto, haverá duas novidades em comparação com os eventos que magnetizaram os fãs do esporte no ano passado: serão realizadas, em paralelo, as competições da categoria juvenil; os eventos poderão contar com a presença do público.

A sequência de grandes eventos será aberta pelo Campeonato Pan-Americano e Copa Pan-Americana de Clubes de Ginástica de Trampolim, de 23 a 28 de junho; de 5 a 10 de julho serão realizados os Campeonatos Pan-Americanos Juvenil e Adulto de Ginástica Rítmica. Para fechar com chave de ouro, os Campeonatos Pan-Americanos Juvenil e Adulto de Ginástica Artística, de 11 a 17 de julho.

A presidente da CBG, Luciene Resende, destacou a importância da realização de mais essa série de eventos em solo brasileiro. “O fato de recebermos o aval para organizar essas competições pelo segundo ano consecutivo no Brasil só vem reiterar que a CBG desfruta de grande prestígio junto à UPAG. Além disso, é um atestado de qualidade em relação aos eventos que realizamos no ano passado”.

A Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, que mais uma vez deu todo o apoio à realização do evento, ao ofertar a utilização das dependências do Parque Olímpico, também celebra a decisão da UPAG.

“A ginástica é uma modalidade muito importante para o Brasil, e nos deu atletas campeões mundiais e olímpicos, além de outros medalhistas nos Jogos, e diversos campeões pan-Americanos. Para nós, levar eventos do porte desses Campeonatos Pan-Americanos de Ginástica para o Parque Olímpico é importantíssimo dentro do trabalho que desenvolvemos de manter esse legado dos Jogos Rio 2016 sendo o mais utilizado possível. Estamos muito felizes com a realização desses eventos pelo segundo ano seguido”, ressaltou o secretário Marcelo Magalhães.

Obviamente, no âmbito da CBG, que é patrocinada pelas Loterias Caixa, a repercussão da notícia é a melhor possível. “Acredito que essa escolha se deva ao reconhecimento pelo nível de organização dos Campeonatos Pan-Americanos que realizamos no ano passado, e também pelo peso que a Ginástica Brasileira tem no continente. Considero que será um grande desafio realizar os eventos da Ginástica Artística, Rítmica e de Trampolim nas categorias adulto e juvenil, mas a CBG já provou que tem plena capacidade para encará-lo”, destacou o Coordenador Técnico da Ginástica Artística Masculina da CBG, Robson Caballero.

Segundo Caballero, a oportunidade de trazer esses eventos para o País significa o desdobramento natural de um grande esforço realizado pela Ginástica Brasileira já há alguns anos. “Isso tudo é fruto de trabalho técnico, de organização, de vontade política: aí falo tanto das medalhas que conquistamos em Jogos Olímpicos e em Mundiais como do direito de organizar esses eventos. Trazer essas competições de alto nível é muito importante para continuarmos a proporcionar grande visibilidade para o nosso esporte dentro e fora do Brasil”.

Márcia Aversani, Coordenadora Técnica de Ginástica Rítmica da CBG, também refletiu sobre a dimensão desse acontecimento. “Isso vem a confirmar essa fase de excelência da Ginástica Brasileira, não só no que tange a atletas e treinadores, mas também no que diz respeito à gestão. Porque organizar um campeonato internacional compreende uma ampla gama de esforços, de gente qualificada trabalhando na área administrativa, na logística, na parte técnica. E esse trabalho todo se volta para as três modalidades olímpicas da ginástica, num mesmo ginásio e numa certa janela de tempo, no adulto e no juvenil. O fato de a CBG se propor a assumir essa missão demonstra a grande confiança que a entidade tem em sua própria capacidade”.

A coordenadora também colocou em perspectiva o papel que a CBG exercerá para a ginástica no continente americano. “O ano de 2022 é o primeiro de um ciclo olímpico muito curto, que vai até os Jogos de Paris-2024. Portanto, realizar os Campeonatos Juvenis e Adultos Pan-Americanos em conjunto é excelente porque otimiza datas. Vamos utilizar o mesmo grupo de árbitros, por exemplo. Isso facilita a organização anual de vários profissionais da ginástica. Outro ponto positivo, na minha opinião, é a possibilidade de os atletas juvenis competirem ao lado de seus ídolos na América, os ginastas adultos. Isso significa uma grande motivação para esses jovens talentos e uma excelente oportunidade para o desenvolvimento do esporte como um todo, no continente americano”.

 

 

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