Cabo Frio (RJ) - Estão em cabo Frio (RJ) as principais jogadoras do handebol feminino do Brasil. E, entre os treinamentos para o Desafio Internacional contra a Áustria, que será realizado neste sábado (25), às 10h, no ginásio Alfredo Barreto, a Seleção Brasileira fez questão de prestigiar a inauguração do núcleo do MiniHand, o projeto de iniciação da Confederação Brasileira de Hanbebol (CBHb), na Escola Municipal Professora Márcia Francesconi Pereira, na tarde desta sexta-feira (24). A Escola Municipal Edith Castro dos Santos também ganhou um núcleo.

A equipe esteve completa na escola e fez a alegria da criançada, que teve a oportunidade de ver de perto as jogadoras que levaram o Brasil ao sexto lugar nos Jogos Olímpicos de Londres-2012. Também esteve presente ao evento o presidente da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), Manoel Luiz Oliveira, que lembrou aos alunos a importância do empenho ao esporte desde cedo.

"Essas crianças estão diante da jogadora eleita a melhor do Mundo em 2012, que é a Alexandra. Elas têm que acreditar que, assim como essas atletas, elas podem chegar a uma seleção. Embora seja importante destacar que o objetivo do MiniHand não é formar um jogador. Esse é um projeto para inserir a garotada no esporte, no handebol, mas, claro, de onde pode surgir um talento", explicou Manoel Luiz.

Diretor adjunto da Escola Márcia Francesconi Pereira, Cleber Menezes também exaltou a importância da chegada de um projeto já consolidado e vitorioso. "Quando conheci o MiniHand, tive certeza que seria fundamental para a nossa escola. É muito importante que as crianças aproveitem essa grande oportunidade que estamos recebendo da Confederação e proporcionando a elas", comentou Cleber Menezes.

Um dos ídolos presentes ao lançamento do núcleo é Deonise Cavaleiro. A armadora esteve próxima das crianças e destacou o valor de momentos como esse. "É muito importante fazer esse tipo de trabalho. Não só para nós, atletas, e para as crianças, mas, também, para o handebol. Assim, a gente consegue levar a nossa modalidade ao conhecimento das crianças, que são as que mais praticam o handebol nas escolas. Com isso, proporcionamos o desenvolvimento do handebol brasileiro", concluiu Deonise, uma das mais experientes da seleção brasileira.