Nova integrante da comissão técnica da Seleção de Handebol trocou as quadras pela fisioterapia
07.06.2013
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Marina está na Seleção Feminina desde março
Gabriel Inamine/Photo&Grafia
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Fisioterapeuta tratando de Alexandra Nascimento
Gabriel Inamine/Photo&Grafia
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A profissional afirma que está se sentindo em casa
Gabriel Inamine/Photo&Grafia
Marina Gonçalves Calister fez parte da delegação que conquistou o ouro no Campeonato Pan-Americano, na República Dominicana, no último sábado (8)
Santo Domingo (DOM) - O handebol sempre fez parte da vida de Marina Gonçalves Calister. Na década de 1980, a paulistana era uma das armadoras esquerdas da Seleção e conquistou a primeira medalha dourada pela equipe feminina do Brasil em um Campeonato Sul-Americano, na Argentina. 15 anos depois de trocar as quadras pela fisioterapia, integra a Seleção Feminina, que foi a vencedora do Campeonato Pan-Americano, em Santo Domingo, na República Dominicana, no último sábado (8).
Hoje, aos 52 anos e com especialização em traumatologia e ortopedia, ela conta que, mesmo jogando, nunca deixou de estudar e de se especializar. "Eu sempre soube que queria trabalhar com fisioterapia. Quando estava na Seleção e já estudava, as pessoas vinham me pedir orientações e tudo foi se encaminhando para que continuasse no handebol. Aos 37 anos, recebi o convite para ser fisioterapeuta da Seleção Júnior, que disputou o Campeonato Mundial. Neste momento, tive que optar entre as duas carreiras e escolhi a que estou hoje", contou ela, que já atuou como atleta, entre outras equipes, pela Universidade Santana (SP) e pelo Joinville (SC).
Marina integra a equipe feminina desde o início do ano, a convite do técnico Morten Soubak. "Eu recebi o convite para integrar a comissão técnica uma semana antes do Campeonato Sul-Americano, na Argentina, em março. Isso mexeu comigo e, então, aceitei. Estou muito feliz e me sinto totalmente em casa", comemorou.
A profissional tem um papel fundamental na equipe do dinamarquês Morten. Durante as competições com a Seleção, ela trabalha para recuperação das atletas, que contam com forte rotina de treinamentos e jogos. "O trabalho como grupo é de fisioterapia propriamente dito, de recuperação. Já o de prevenção, que leva mais tempo, é feito diretamente nos clubes", disse ela que, apesar do pouco tempo no grupo, já é bastante próxima das atletas.
Um exemplo disso é a pivô da Metodista/São Bernardo (SP), Débora Rodrigues Feitoza, que enumera muitas vantagens deste trabalho. "Conheci a Marina em 2011, quando ela era a fisioterapeuta da Metodista. O trabalho dela com a gente é primordial. Com ela, ficamos mais seguras, pois evitamos lesões. Ela está sempre cuidando da gente, tratando todas as dores, até mesmo as menores, para evitar o pior. Aqui no Pan, por exemplo, não tivemos nenhuma grave e isso é muito bom. Ela não faz distinções entre a gente e é uma pessoa super descontraída. Enfim, é nota 1000", destacou.
Com o ótimo trabalho desenvolvido por Marina e por toda a delegação, a Seleção Feminina onquistou a medalha de ouro no Campeonato Pan-Americano, contra a Argentina, com o placar de XXX, no último sábado (8). Além disso, a equipe garantiu vaga no Mundial, em dezembro, na Sérvia.