Ex-ponta da Seleção, Idalina Mesquita divide conhecimentos em Acampamento Nacional de Handebol

05.07.2013  |    27 visualizações

Daly foi convidada pelo técnico Morten Soubak para dar sua contribuição às jovens atletas

Blumenau (SC) - Ponta esquerda da Seleção Brasileira, com três Jogos Olímpicos no currículo, Idalina Mesquita, a Daly, é uma referência no handebol nacional. Fora das quadras, a fluminense de São Gonçalo, agora se dedica a dar aulas de educação física, em Niterói (RJ). Por conta da grande experiência, a ex-jogadora foi convidada pelo técnico Morten Soubak para compor a equipe que está trabalhando no Acampamento Nacional de Desenvolvimento e Melhoria Técnica da categoria Juvenil Feminina, em Blumenau (SC). As atividades, que são promovidas pela Confederação Brasileira de Handebol e contam com o apoio do Ministério do Esporte, têm duração de nove dias e irão até o próximo domingo (7). 

"Foi uma surpresa muito grande ser chamada para vir para cá. Eu não conhecia o Morten pessoalmente. Quando fui a Cabo Frio (RJ) assistir ao amistoso da Seleção Feminina, ele me chamou e me fez o convite para trabalhar na secretaria técnica", contou. "Fiquei muito feliz e até mesmo honrada."

Organizar e manter a disciplina de 90 jogadora não é uma tarefa nada fácil, mas o trabalho tem sido bastante prazeroso, segundo Daly. "Apesar de não estar aqui como técnica, tento dar uma ajuda para as que jogam na ponta. Algumas vêm te perguntar com o olho brilhando o que deve fazer em quadra. É legal ter esse contato. Tem meninas aqui com um grande futuro. É muito bom ver a evolução delas durante esses dias. Mesmo com pouco tempo, algumas melhoraram muito. Por isso, é importante a continuidade quando elas voltarem para o clube", destacou. 

Durante seu período como jogadora, a ponta trabalhou com o técnico Alexandre Schneider, ex-treinador da Seleção Feminina. O atual comandante da equipe de Concórdia e da Seleção Juvenil Feminina, também faz parte da comissão técnica do acampamento e para Daly é bastante gratificante estar ao lado dele novamente. "Ele era o técnico quando fomos para a Olimpíada de 2004. Depois, eu saí e perdemos o contato. Mas, quando nos vimos aqui, foi como se nos víssemos há pouco. Essa amizade é muito típica do handebol. Está sendo ótimo conhecer e rever várias pessoas aqui", finalizou Daly. 
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