Seleções Brasileiras de Handebol de Areia farão treino oficial em Recife (PE) nesta segunda-feira

20.07.2014  |    37 visualizações

Masculino brigará pelo tetra e o feminino pelo tri no Mundial, que tem início na terça-feira (22), na Praia do Pina

Recife (PE) - O Brasil defenderá a dupla hegemonia no handebol de areia, a partir da próxima terça-feira (22), na Praia do Pina, em Recife (PE). Neste domingo (20) à tarde, os times masculino e feminino chegaram à capital pernambucana, vindos da fase final de preparação, em João Pessoa (PB), para o VI Mundial. Nesta segunda-feira (21), as duas Seleções farão o primeiro treino oficial na arena.

No histórico da competição, os brasileiros já foram campeões cinco vezes, sendo duas no feminino (2006, no Brasil, e 2012, em Omã) e três no masculino (2006, no Brasil, 2010, na Turquia, e 2012, em Omã).

Boa parte da esperança no tetracampeonato se concentra em dois atletas que já receberam o prêmio de melhores do Mundo. Um deles é o ‘especialista’ (jogador que substitui o goleiro a fim de ser o quarto atacante do time) Bruno Carlos. O outro é o defensor Diogo Vieira, ou Vareta, com os seus 2m02. Entre as mulheres, que brigarão pelo tricampeonato, um dos maiores destaques é a goleira Jerusa, que também já foi eleita melhor do Mundo, e Patrícia Scheppa, eleita a melhor atleta feminina do Mundial de Omã.

Treinos

Assim como no último sábado (19), quem foi à Praia do Pina neste domingo (20) pôde assistir à vários aperitivos do Mundial. Com a finalização da montagem das quadras 2 e 3, além da auxiliar (que durante o Mundial servirá para o aquecimento das equipes), as Seleções realizaram amistosos como parte do treinamento para a competição.

Pela manhã, as meninas de Hungria e Noruega repetiram o jogo-treino do dia anterior. À tarde, as norueguesas voltaram à Praia do Pina, desta vez, para encarar as dinamarquesas. Na quadra ao lado, na mesma hora, o time masculino da Croácia encarou o da Rússia. No final da tarde, foi a vez de Omã e Egito entrarem em quadra.

Mais importante do que a vitória egípcia no jogo-treino, para o técnico Sherif Aly, foi a oportunidade de medir forças contra um adversário que também estará brigando pela classificação na primeira fase do Mundial. "É muito importante ter esse tipo de treinamento porque nos dá uma mostra real do que iremos encontrar na competição. Gostaria de fazer mais trabalhos assim", explicou.

Campeões do primeiro Mundial, em 2004, quando receberam o torneio, os egípcios não estão tão confiantes em repetir a dose no Brasil. "Vivemos muitos problemas sociais no Egito e faltaram incentivos para que pudéssemos nos preparar melhor. Por pouco deixamos de vir para o Mundial. Nós queremos ganhar, mas será que Alá também quer?", brincou.

Sexto colocado na última edição, Sherif Aly comentou que as condições encontradas no Brasil para este Mundial são melhores que as oferecidas em Omã. "A organização estrutural, o clima, tudo aqui está melhor", concluiu.
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