Deborah Hannah inspira participantes dos Jogos Escolares da Juventude

11.09.2015  |    22 visualizações

Caçula da Seleção de Handebol passa experiência para jovens atletas em Fortaleza (CE)

Santo André (SP) - O crescimento e as recentes conquistas do handebol brasileiro só fazem com que mais crianças e jovens, cada vez mais, passem a praticar e ser fãs da modalidade. Não é a toa que jogadores e jogadoras das Seleções hoje são ídolos e modelos a serem seguidos pelos 'novos atletas'. Um exemplo disso pôde ser visto com a presença da central Deborah Hannah, campeã mundial com a Seleção em 2013 na Sérvia, nos Jogos Escolares da Juventude. A pernambucana, que passa a semana em Fortaleza (CE), onde o campeonato é disputado, apesar de ter apenas 22 anos, tem passado a experiência que adquiriu e servido de inspiração para quem tem o handebol no coração.

As crianças fazem fila para tirar fotos e conseguir autógrafos de alguém, que como eles, começou a jogar na escola e chegou longe, muito longe. Hannah é natural de Recife (PE) e depois de jogar pelo colégio e pelo Clube Português, tradicional descobridor de talentos no handebol do Estado, se transferiu para a Metodista/São Bernardo (SP). Hoje, faz parte do elenco do EC Pinheiros (SP). Nesse tempo, integrou as categorias de base da Seleção e chegou à equipe adulta. Convocada pelo técnico dinamarquês Morten Soubak, a jovem, então com 20 anos, viu a grande chance de integrar o elenco que trouxe para o Brasil uma conquista inédita: o ouro mundial.

Quando disputou os Jogos Escolares da Juventude em 2010, a central talvez não tivesse ideia de que o caminho de sucesso seria trilhado tão rápido e, muito menos, que iria servir como exemplo para tantos jovens. "Eu comecei aqui nos Jogos Escolares. Quando disputei, o embaixador do handebol era o Felipe Borges e hoje ele é meu colega de Seleção", lembrou a atleta.

Hannah conta com saudade da época em que disputou os jogos, apesar de não fazer tanto tempo. "Eu já participei desse campeonato como atleta e agora como embaixadora. Consigo ver os dois lados e como são importantes. Quando eu jogava, ficava muito feliz em ver o embaixador, conseguir tirar uma foto. Minha primeira medalha brasileira foi nesse campeonato em 2010, em Londrina, pelo meu colégio em Pernambuco. Sei o quanto foi importante para mim e quero passar isso para os que estão aqui disputando hoje", comentou.

Para ela, ainda é estranho ser um exemplo para os mais novos. "É um pouco diferente servir de modelo para outras pessoas. A visibilidade do handebol aumentou muito e hoje as pessoas nos reconhecem e torcem bastante. Quero que eles saibam que é possível seguir jogando e que é podemos alcançar tudo o que sonhamos", finalizou a atleta.
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