Da Redação (SP) - A diretora técnica da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, Fernanda Bini, tem se reunido com representantes das confederações que regem suas respectivas modalidades no País. A ex-tenista profissional, formada em Direito, com pós-graduação em Direito Desportivo, ficou positivamente impressionada com a estrutura que a CBG construiu para o combate ao doping, que se insere nas ações que fazem parte do Programa de Ética e Integridade, prioridade absoluta na gestão da presidente Luciene Resende.
“A Confederação Brasileira de Ginástica tem estrutura excelente, uma das principais do país. As ações da CBG, inclusive, abordam de maneira ampla a dimensão e a amplitude da integridade no esporte, em que a dopagem se insere. Temas como assédio, preconceito e outros por muito tempo foram tabus e precisam ser diariamente enfrentados. Portanto, os caminhos seguidos pela CBG nos parecem promissores”.
Segundo a especialista, a CBG se destaca entre as confederações por seu empenho. “Com certeza as iniciativas da CBG, pelo que temos tido contato até o momento, se inserem no que traçamos para a educação antidopagem. A CBG tem se preocupado há tempos com essas questões, colocando-se como uma das confederações atuantes na promoção do Jogo Limpo. A atuação constante por meio de palestras faz grande diferença, bem como algumas outras exigências em termos educacionais. Além disso, o uso de ferramentas que possam constar em termos de compromisso e regulamentos são formas de se assegurar que a antidopagem está sendo vista com cuidado. E percebemos que essa é a postura da CBG, o que a faz estar alinhada com os programas e exigências existentes”.
Fernanda também deu mais detalhes sobre os novos Programa e Plano de Educação Antidopagem. “Os novos Programa e Plano de Educação desenvolvidos pela ABCD são um grande desafio e foram desenhados com a participação da comunidade esportiva e de diversos especialistas no tema. As iniciativas realizadas em termos de educação estavam um pouco dispersas e, hoje, com as reformulações das normativas internacionais, busca-se uma harmonização das ações entre os países. Isso é muito importante, mas também nos traz obrigações e mais rigor na abordagem. Dessa forma, traçamos nosso público-alvo o mais amplo possível, estruturamos nosso trabalho e estamos a cada dia realizando o que foi planejado para alcançarmos as metas estipuladas. A pandemia e a extensão territorial do Brasil são fatores que exigem de nós muito esforço e criatividade, mas temos a certeza de que as medidas antidopagem e as atividades educacionais vão causar grande impacto na sociedade em termos éticos, comportamentais e de saúde. Dessa forma, o esporte irá colher os frutos dessas novas regulamentações e estruturação interna e mundial”.
O médico Fernando Gaya Soléra, Presidente da Comissão Antidopagem da CBG, expressou satisfação com os elogios recebidos de Fernanda Bini. “Que bom que a nossa Confederação tem o reconhecimento da ABCD. É uma das confederações que estão absolutamente preparadas sob esse quesito: integridade. Devemos isso a quem? Primeiramente, à nossa presidente, Luciene Resende, à nossa diretoria e também ao (Consultor Jurídico) Paulo Schmitt. Doutor Paulo criou esse sistema de integridade dentro da CBG e, dentro desse sistema, do qual faço parte com muita honra, existem a abordagem da antidopagem e a abordagem educacional e preventiva de doping. É com muito orgulho que participamos desse grupo que busca a integridade”.
Segundo Schmitt, a parceria com a ABCD tem sido fundamental para o avanço do Programa de Integridade da CBG. “A reunião com a ABCD foi muito produtiva. Pudemos apresentar nossas ações educacionais em prol do Jogo Limpo que fazemos na Confederação, dentro do nosso Programa de Integridade. Estamos alinhando projetos em cooperação com o órgão para um maior alcance das nossas atividades. Doutora Fernanda Bini é uma referência importante para a CBG, notadamente no Direito Desportivo e na Antidopagem”.
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