Treinadora de Babi analisa participação da atleta no Pan e fala sobre Paris

11.06.2024  |    443 visualizações

Márcia Naves discorre sobre preparação da ginasta curitibana que representará o Brasil na GR Individual nos Jogos Olímpicos

Da Redação (SP) - As semanas começam e acabam. Entra domingo, sai domingo e Bárbara Domingos vai se fortalecendo em sua preparação olímpica. Os resultados das competições não nos deixam mentir. Enquanto aguardava em algum aeroporto da América Central conexão para regressar ao Brasil, depois da disputa do Pan-Americano de Ginástica Rítmica da Cidade da Guatemala, Márcia Naves, a treinadora da ginasta curitibana, forneceu algumas informações sobre sua pupila, que estreará em Jogos Olímpicos na edição de Paris, daqui a algumas semanas.

Márcia se deu por muito satisfeita com a performance de Babi na capital guatemalteca. “Nosso planejamento foi traçado neste ano tendo como objetivo fixado o alcance do ápice nos Jogos Olímpicos. Estamos constatando que isso vem ocorrendo. Construímos as notas da Babi a cada competição. Já conseguimos chegar aos 33 pontos e, na final, alcançamos um 34. São notas muito boas, e isso demonstra evolução”, assinala a experiente treinadora. “Babi está muito forte fisicamente, e chegará aos 100% nos Jogos Olímpicos”.

Márcia considerou muito oportuna a realização de uma competição como o Pan da modalidade nesta época do ano. “O Pan-Americano é a competição mais importante de nossa modalidade no continente. O fato de a Babi ter se consagrado bicampeã panamericana (no individual geral) mostra que estará pronta e que brilhará nos Jogos. Entrar na quadra é sempre muito bom, como experiência, para testarmos novos elementos, novas dificuldades e fazer os ajustes necessários antes dos Jogos. O Pan serviu como termômetro para aferirmos o ponto em que estamos e para que possamos avaliar aonde podemos chegar”, acrescenta Márcia.

Por fim, Márcia avaliou a qualidade do Brasil na GR individual. Afinal de contas, além do ouro de Babi no individual geral, tivemos na Guatemala o bronze de Maria Eduarda Alexandre na mesma disputa, além do quarto lugar de Geovanna Santos.

“O individual do Brasil cresceu muito em termos de resultados. Agora somos finalistas em etapas de Copa do Mundo, em Mundiais. Isso só comprova a evolução das nossas ginastas. Babi foi a 11ª ginasta do planeta no individual geral na última edição do Campeonato Mundial. Isso significa muito. É um resultado grandioso. Podem ter certeza de que há mais por vir. A Ginástica Rítmica do Brasil não vai parar por aí”.

 

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