Brasil encerra Sul-Americano com 14 medalhas e reforça domínio na modalidade

20.10.2024  |    490 visualizações

País-sede da competição subiu ao degrau mais alto do pódio por quatro vezes neste domingo (20).

Da Redação (SP) - O Brasil conseguiu excelentes resultados no segundo dia das finais por aparelhos do Campeonato Sul-Americano de Ginástica Artística. Maria Heloisa conquistou uma medalha de ouro e outra de prata, e Hellen Vitoria também subiu ao degrau mais alto do pódio. Tomás Rodrigues assegurou outras duas medalhas de ouro e uma de prata, e Patrick Sampaio obteve uma prata.

Tomás foi o melhor no salto, com média 14.213. Ignacio Varas, do Chile, ficou com a prata, e Edward Gonzalez completou o pódio. Tomás também foi o melhor na barra fixa (13.750). Patrick Sampaio completou uma dobradinha brasileira (13.675). Santiago Mayol deu o bronze para a Argentina (13.075).

Jesus Moreto, do Peru, foi o campeão nas paralelas. Tomás, num dia brilhante, ainda conquistou a prata (13.300). Israel Chiriboga colocou o Equador no pódio (13.275).

Na trave, Maria Heloisa deu um espetáculo, e obteve o ouro com a nota 12.700. A equatoriana Alais Perea foi a vice-campeã no aparelho (12.475). A argentina Milagros Curti conseguiu o bronze (12.275).

Hellen Silva foi insuperável no solo, e conquistou o ouro (13.225). Maria Heloisa, em jornada brilhante, fez outra dobradinha brasileira (13.025). Milagros Curti, da Argentina, conquistou outro bronze (12.900).

Ao longo dos três dias de competição, o Brasil conquistou 14 medalhas no Sul-Americano de Ginástica Artística, incluindo duas de ouro por equipes, preservando sua hegemonia na competição.

O Coordenador de Ginástica Artística Masculina da CBG, Hilton Dichelli Júnior, ressaltou os méritos do Brasil num Sul-Americano de bom nível. “Foi uma excelente competição. Primeiro quero deixar aqui a constatação de que todos os países cresceram muito. Isso é importantíssimo para o continente. Mais para a frente, poderemos ter uma força maior contra os países da Europa e da Ásia, e isso é bem interessante. Quanto ao Brasil, os meninos fecharam com a maior pontuação do ano. Construímos aqui uma amostra do que poderá ser o nosso futuro. Os meninos estão empolgados e com muita vontade de crescer. Tenho certeza de que ajudarão muito nas conquistas que estão por vir”.

Já Walmy Júnior, treinador da Seleção Brasileira de Ginástica Artística Feminina, destacou as conquistas do Brasil, obtidas numa competição em que os adversários exigiram bastante. “É muito legal a gente ver os outros países em crescimento também. Isso redobra o nosso ímpeto na busca por melhoras, queremos aperfeiçoamento constante. Neste domingo, não poderia estar mais feliz, porque conquistamos as medalhas de ouro nos dois aparelhos do dia. No solo, ainda conseguimos uma dobradinha. E, no primeiro dia, a gente conseguiu a medalha na competição por equipes. Isso tudo é resultado de um trabalho conjunto, de um grupo unido que acredita no resultado. Temos um grupo de profissionais alinhado, que sabe e gosta de trabalhar em equipe. A gente se ajuda constantemente”.

 

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