Da Redação (SP) - Em assembleia geral ordinária realizada neste domingo e segunda-feira (15 e 16), na Cidade do Panamá, a União Pan-Americana de Ginástica (UPAG) deliberou sobre temas estratégicos para a modalidade nas Américas. Entre os principais pontos da pauta esteve a escolha das sedes das próximas competições oficiais do calendário continental.
A Confederação Brasileira de Ginástica apresentou sua candidatura para sediar os Campeonatos Pan-Americanos Adulto e Juvenil de Ginástica Artística e de Ginástica Rítmica em 2026 — e teve suas propostas aprovadas por unanimidade.
Com esse novo triunfo, o Brasil se consolida como país-sede de eventos relevantes no cenário internacional. Em 2021 e 2022, o Rio de Janeiro recebeu os Pan-Americanos de Ginástica Artística, Rítmica e de Trampolim. Em agosto deste ano, a Cidade Maravilhosa será palco de um evento histórico: o Campeonato Mundial de Ginástica Rítmica. Agora, com os Pan-Americanos de 2026 confirmados, essa sequência de eventos ganha ainda mais força.
Presente à assembleia no Panamá como Diretor Geral da CBG e Vice-Presidente da UPAG, Ricardo Resende destacou a importância da conquista para a consolidação do Brasil como palco de grandes eventos e para o fortalecimento da ginástica nas Américas: “Tive a honra de representar a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) na Assembleia Geral da UPAG, realizada na Cidade do Panamá, que marcou a eleição da presidente Kenia Herrera e a despedida da gestora mexicana Naomi Valenzo. Contamos também com a presença do presidente da Federação Internacional de Ginástica (FIG), Morinari Watanabe, o que reforça a relevância do encontro.
A boa notícia é que o Brasil saiu mais uma vez vitorioso. Nossas candidaturas foram aprovadas por unanimidade, e conquistamos o direito de sediar, em 2026, os Campeonatos Pan-Americanos Adulto e Juvenil de Ginástica Artística e de Ginástica Rítmica. Essa decisão reforça o reconhecimento internacional do trabalho que a CBG vem realizando e reafirma nosso compromisso com o desenvolvimento da ginástica em todas as categorias.
Não se trata apenas de promover eventos — trata-se de criar oportunidades para que nossos jovens atletas se desenvolvam, massificar a modalidade e fortalecer ainda mais a base da ginástica brasileira.”
O presidente da CBG, Henrique Motta, também celebrou a conquista, reforçando a importância de posicionar o Brasil como referência na realização de grandes eventos da ginástica: “Faz parte do planejamento estratégico da Confederação o objetivo de manter o Brasil como potência nas competições e como promotor de grandes eventos. Queremos que nosso esporte conquiste um espaço cada vez maior no coração das brasileiras e dos brasileiros. Para tanto, nada melhor do que trazer para cá competições importantes, de forma a criar condições para que nosso público se habitue a ver os grandes talentos do nosso continente e do planeta. Assim, a experiência que vamos vivenciar neste ano, com o Mundial de Ginástica Rítmica, terá continuidade com o Pan de Ginástica Artística e com o Pan de Ginástica Rítmica".
Eventos servem também como preparação para o Mundial
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