Com capacidade da sala virtual triplicada, Ginástica Artística Feminina abre treino

02.07.2020  |    211 visualizações

Oportunidade de amenizar as saudades das melhores atletas do país

 

Da Redação, São Paulo (SP) - Quem estava com saudades das atletas da Seleção Brasileira de Ginástica Artística vai poder amenizá-las com a ajuda da tecnologia. Nesta sexta-feira (3) será possível acompanhar o treino aberto das melhores ginastas do País. O início das atividades está marcado para 9h30.

Jade Barbosa, Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Thais Fidelis, Lorrane dos Santos e Carolyne Pedro, da Seleção, além das juvenis Christal Bezerra e Isabel Barbosa estarão em ação.

É a oportunidade para acompanhar o que a elite da Ginástica Artística Feminina do Brasil está fazendo para manter o moral elevado e a forma durante estes meses de pandemia.

Essa ação, que faz parte de um conjunto inovador trabalhado pela Confederação Brasileira de Ginástica, foi elaborada para aproximar ginastas, treinadores de clubes, entidades esportivas filiadas às federações estaduais, amigos, parentes, torcedores e fãs.

No início de junho, a CBG abriu com pleno sucesso o treino do Grupo de Controle, formado por atletas promissoras e de elevado potencial. Foram oferecidas mil vagas na sala virtual, e todas foram preenchidas. Nesta sexta, a capacidade de público foi triplicada.

Um dos aspectos mais interessantes desse tipo de atividade é a ampla variedade de exercícios praticada pelas atletas – a gama de atividades possíveis no interior de uma sala, com a ajuda de um mero colchonete ou de uma cadeira é impressionante. O que não se vê na tela é o empenho de um corpo de treinadores e preparadores físicos, que ocupa boa parte de seu tempo elaborando as planilhas e cronogramas de preparação. É malhação cerebral em tempos assolados pelo novo coronavírus.

“Procuramos mudar o tipo de estímulo que colocamos nos treinos. Se as ginastas ficam acostumadas ao tipo de exercício que propomos, poderíamos ter perda de rendimento. Por esse motivo, estamos constantemente reinventando as atividades”, diz Francisco Porath Neto, treinador da Seleção Brasileira.

Existe também uma preocupação com o “espetáculo” oferecido ao público. “Num treino fechado, fazemos mais pausas para correção dos exercícios. O treino aberto é mais dinâmico, de forma a evitar que fique monótono para os espectadores”, diz Porath.

Nesta sexta-feira, o público poderá acompanhar também treinadores de clubes e associações comandando parte dos exercícios. “É muito bom termos a participação dos treinadores de clubes. Eles é que fazem a Ginástica Brasileira acontecer no dia a dia. Esse tipo de atividade é importante para mantê-los motivados também”, acrescenta o treinador.

 

 

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