Coreógrafa bielorrussa exalta crescimento das ginastas brasileiras

19.07.2013  |    4 visualizações

Margarita Vatkina cuida de todos os detalhes para que as atletas utilizem o ritmo brasileiro com perfeição durante as séries

Três Rios (RJ) - Para se obter os resultados esperados, cada detalhe é extremamente importante na Ginástica Artística Feminina, por isso, as atletas brasileiras contam com o treinamento especial da coreógrafa Margarita Vatkina, contratada para acompanhar os treinamentos da Seleção Brasileira da modalidade. Há pouco mais de um ano no Brasil, a bielorrussa, desta vez, cuida pessoalmente de cada atleta durante os treinamentos do camping que está sendo realizado em Três Rios (RJ) esta semana. Ela as auxilia a fazerem os movimentos perfeitos durante os exercícios e a destacarem ainda mais a graça e o ritmo pelo qual o País é tão conhecido. 

Com uma carreira consolidada na ginástica, não somente na Bielorrússia, mas com passagem também pela Austrália, antes de vir ao Brasil, Margarita aposta no potencial das ginastas brasileiras, principalmente dessa nova geração que está surgindo. "Quando cheguei aqui, vi que as coreografias tinham muito para serem melhoradas. A parte de dança, algumas habilidades coreográficas e saltos não estavam muito bons, mas agora, elas tiveram uma grande melhora e eu posso dizer que elas são capazes de obter resultados muito bons ", descreveu a profissional. "As jovens ginastas, principalmente, estão muito bem, tem muito potencial."

Segundo ela, o Brasil hoje possui muitas chances de obter bons resultados nas próximas competições importantes, incluindo os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. "Hoje temos excelentes profissionais trabalhando com a ginástica artística feminina, que estão trabalhando muito duro em busca dos resultados. Elas também estão se esforçando bastante. É um conjunto de fatores que tem tudo para dar certo."

As coreografias das ginastas brasileiras no solo às vezes chamam atenção pelos ritmos utilizados, que remetem à cultura pela qual o Brasil é conhecido mundialmente, até mesmo mesclando um pouco de samba. A bielorrussa destacou a facilidade que as atletas têm para a dança, mais um ponto positivo à favor nessa fase de preparação. "As brasileiras são mais emocionais. Podem dançar muito bem. Elas sabem como fazer. Em alguns países como a Austrália, por exemplo, elas não são boas dançarinas, então precisam de muito trabalho. Aqui, elas conseguem sentir melhor a música e estar mais relaxadas. Isso é bom para o Brasil", disse. 
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