Laboratório Olímpico do COB, no RJ, recebe 19 atletas de ginástica artística masculina

12.06.2017  |    57 visualizações

Ginastas passaram por avaliações médicas e físicas, com base em dados científicos

Da Redação, Santo André (SP) - A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) selecionou 19 atletas para passarem por uma bateria de avaliações científicas promovida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) nos últimos dias. As atividades foram realizadas de quinta-feira (8) a domingo (11) no Laboratório Olímpico, parte integrante do Centro de Treinamento Time Brasil, no Rio de Janeiro (RJ).


Os ginastas que participaram dos testes são de clubes de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Entre eles, os medalhistas olímpicos Arthur Zanetti, Diego Hypolito e Arthur Nory, além de outros destaques da modalidade, incluindo nomes da nova geração. Também estiveram presentes os treinadores dos ginastas.


Com equipamentos de última geração, o Laboratório Olímpico ocupa uma área de 1.700 m². A maratona de exames médicos e físicos contemplou dez áreas: bioquímica, médica, clínica, termografia, ortopedia, fisioterapia, biomecânica, preparação mental, nutricional e fisiologia.


“Todos esses equipamentos de ponta à nossa disposição e a bateria de avaliações que passamos contribuirão muito para as pesquisas relacionadas à ginástica. Esse trabalho será muito benéfico também para as novas gerações, que já saberão o que fazer, principalmente na prevenção de lesões. Essa bateria de exames é fundamental para termos dados que nos auxiliem a melhorarmos nosso desempenho”, analisou Arthur Zanetti.


Ouro nas argolas em Londres-2012 e prata no aparelho no Rio-2016, o ginasta pontuou, também, a importância das Ciências do Esporte no cenário atual. “Existe um conjunto de fatores para chegarmos bem a uma competição. As partes técnicas, médica, nutricional, entre outras, têm que estar andando em conjunto. Então, com certeza a ação vai trazer uma melhora ao esporte."


O objetivo é fornecer dados científicos para que o treinador tome melhores decisões na elaboração do programa de treinamento dos atletas, diminuindo o risco de lesões, aumentando a qualidade efetiva desse treinamento e possibilitando a melhora dos resultados. Marcos Goto, coordenador técnico das seleções brasileiras de ginástica artística, destacou a importância do trabalho conjunto entre CBG e COB, desenvolvido também com a equipe feminina algumas semanas atrás.


“O objetivo principal é monitorar os atletas antes das competições. Depois, vamos coletar os dados e repassar os resultados aos treinadores dos clubes para fazermos os ajustes necessários nos treinamentos. As avaliações nos ajudam a detectar desequilíbrios musculares e prevenir possíveis lesões. Com o que temos à disposição neste laboratório, temos tudo para chegar com a equipe ainda mais preparada em Tóquio-2020", destacou.

*com informações do COB

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