Da Redação, São Paulo (SP) – Em iniciativa inédita na história da Ginástica Rítmica do Brasil, começou nesta quinta-feira (12) o primeiro estágio de treinamento da modalidade no país. Organizado pela CBG (Confederação Brasileira de Ginástica), o evento acontecerá no Centro Nacional de Treinamento em Aracaju (SE) até o próximo dia 18 e contará com a presença de 45 ginastas e 30 treinadores das categorias pré-infantil, infantil e juvenil.
Para a presidente da CBG, Luciene Resende, trata-se de uma oportunidade única. “Estamos reunindo as atletas e treinadores das categorias de base que mais se destacaram nos campeonatos nacionais e internacionais desta temporada. Assim, realizaremos um mapeamento completo destes novos talentos da Ginástica Rítmica, e ao mesmo tempo capacitaremos treinadores participantes, para que esses possam levar o conhecimento adquirido para suas entidades”, afirmou, lembrando que as despesas deste evento estão sendo custeadas pela Confederação Brasileira de Ginástica em parceria com o Comitê Olímpico do Brasil.
Coordenadora do estágio, Márcia Aversani, dá mais detalhes sobre este inédito período de treinamento. “Foram convocadas todas as ginastas medalhistas no ano, em campeonatos nacionais e internacionais, na prova geral ou por aparelhos. Além disso, foram convidadas as ginastas que ficaram do 4º ao 10º lugar no resultado geral dos campeonatos brasileiros realizados neste ano e também ginastas que representaram os conjuntos campeões Sul-Americanos e conquistaram medalha de ouro para o Brasil. Teremos ainda o conjunto juvenil que representou o nosso país no Campeonato Pan-Americano, no Sul-Americano e no primeiro Mundial juvenil, que aconteceu em Moscou, no mês de julho”, explicou.
Um dos grandes objetivos do estágio é buscar democratizar o conhecimento da Ginástica Rítmica em todo o Brasil. “Estes treinadores poderão passar para suas atletas tudo o que verão aqui, através de cursos em seus estados. A modalidade está desenvolvida em todo o Brasil, mas temos algumas regiões com o alto rendimento mais adiantado. O objetivo da CBG é que todas as regiões do país possam ter o mesmo nível”, disse Márcia Aversani.
Neste primeiro dia de trabalho, enquanto as ginastas realizaram testes de aptidão física, as treinadoras acompanharam uma palestra com a treinadora Monika Queiroz, onde foi abordado todo o desenvolvimento de uma ginasta ao longo dos anos, do pré-infantil ao adulto, tomando como base o trabalho realizado com Natalia Gáudio, que é sua atleta há cerca de 20 anos.
Para Márcia Aversani, essa é uma excelente oportunidade para avaliar o panorama das categoria de base do Brasil. “Com as melhores ginastas do Brasil até 15 anos treinando juntas, vamos poder mapear quem serão as prováveis futuras representantes do Brasil em sul-americanos, pan-americanos, Jogos Olímpicos da Juventude e campeonatos mundiais juvenis. Teremos ainda oportunidade de ver quem terá condição de chegar à Seleção Brasileira de conjunto e Seleção individual quando chegar ao adulto”, concluiu.
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