Treino virtual de GR para ginastas envolve as 27 unidades da federação

16.05.2020  |    173 visualizações

Crianças de 9 e 10 anos de todo o país tiveram uma semana de treino online proporcionado pela CBG

Da Redação, São Paulo (SP) - A Confederação Brasileira de Ginástica continua empenhada em disseminar conhecimento com excelência, motivando seus ginastas e treinadores neste momento difícil que o mundo atravessa, em decorrência da pandemia provocada pelo vírus Sars-CoV-2.

Entre os dias 4 e 8 deste mês, a entidade ofereceu treinos online de alto nível voltados para praticantes com 9 ou 10 anos de idade. A atividade teve carga horária de 20 horas, e seus números impressionam: envolveu 126 ginastas, 207 treinadores e um staff de 32 profissionais. Um total de 108 entidades aderiu, incluindo as 24 federações estaduais de ginástica existentes e também representantes dos únicos três estados que ainda não contam com entidades federadas: Acre, Amapá e Mato Grosso. Participaram ainda a Confederação Brasileira de Desporto Escolar, Olimpíadas Especiais Brasil e profissionais e ginastas do Centro de Excelência Caixa, entre outros.

Flavia Zelinda, professora de GR em Mato Grosso, festejou a oportunidade de ter acesso a conteúdo ministrado por treinadoras da seleção brasileira. Sob o olhar atento das crianças, os movimentos eram executados por ginastas do quilate de Natália Gaudio e Bárbara Domingos. E tudo isso gratuitamente.

“Os cursos presenciais não costumam ser baratos. E ainda temos que arcar com despesas de passagens, hospedagem e alimentação. É claro que a atividade online não substitui integralmente a presencial, mas diria que uns 60% do aprendizado podem ser transmitidos dessa forma”, diz a educadora, responsável por movimentar 110 crianças e adolescentes dos 5 aos 17 anos em Sinop, importante polo do agronegócio no norte do estado.

Com iniciativas como o treino online realizado na semana passada, a professora aposta que as fronteiras da GR serão expandidas no Mato Grosso. “Eu me sinto lisonjeada por poder participar de atividades assim, com treinadoras e atletas da seleção que foram extremamente solícitas, abertas e dispostas a transmitir o que sabem”.

Angelita Pereira dos Santos da Conceição, professora de Metodologia da Ginástica Rítmica Escolar na Universidade Federal do Acre, também elogiou a iniciativa da Confederação. “Sou muito grata à CBG e às treinadoras e atletas da seleção. Elas nos transmitiram os conteúdos com muita didática, paciência e zelo conosco e com nossas pequenas”.

Satisfeita com os benefícios propiciados pela atividade, Renata Teixeira, coordenadora do Comitê Técnico de GR da CBG, acredita que novas atividades online virão, com ou sem pandemia no ar. “Nós, do esporte, sempre tivemos o hábito de realizar treinamentos presenciais, que são mais efetivos, sem dúvida. Essa atividade foi pensada para mitigar os efeitos da pandemia, manter as crianças treinando. Mas nada impede que a gente repita esse formato, que reuniu nossa comunidade e envolveu todos os estados da federação”.

Camila Ferezin, Coordenadora de Seleções da GR e Treinadora da Seleção de Conjunto, acrescenta: “a partir de um problema que encaramos, criamos uma grande oportunidade. Nessas últimas semanas conseguimos reunir toda a comunidade da Ginástica Rítmica do país em torno dos treinamentos virtuais. Dessa forma minimizamos os impactos causados pela pandemia, continuamos desenvolvendo a modalidade com excelência e principalmente motivamos nossos ginastas e treinadores”.

 

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