Da Redação (SP) - Depois de um ano de isolamento e muitas sessões de treinamento virtual, 2021 está repleto de emoções na Ginástica Artística. Com as recordações da excepcional campanha brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio ainda muito vivas, a CBG já se prepara para enviar a delegação nacional para o Mundial de Kitakyushu, também no Japão.
Os desafios de 2021 são muito peculiares. A última vez em que houve um calendário com Jogos Olímpicos e Mundial no mesmo ano foi em 1996.
No feminino, a representante do País será Rebeca Andrade. “No Mundial de Kitakyushu, que será voltado às especialistas, optamos por enviar apenas a Rebeca, tendo por base o que observamos nas avaliações virtuais”, afirmou o Coordenador da Seleção de Ginástica Artística Feminina, Francisco Porath Neto.
Devido à necessidade de aclimatação, a delegação brasileira vai viajar rumo a Doha antes de seguir para o Japão. Assim, um dia depois do encerramento do Campeonato Brasileiro Loterias Caixa de Ginástica Artística de Aracaju, que será realizado de 29 de setembro a 3 de outubro, a equipe viajará para o Catar.
A princípio, Rebeca será inscrita nos quatro aparelhos, mas esse plano inicial pode ser modificado. “Tudo vai depender da evolução dela em Doha. Lá é que vamos decidir quais aparelhos a Rebeca fará. Nosso objetivo é inscrevê-la apenas nos aparelhos nos quais esteja competitiva para chegar às finais”, assinala Porath.
Os representantes do Brasil na Ginástica Artística Masculina serão Arthur Nory, Caio Souza e Luís Porto. Como explica o Coordenador da Seleção de Ginástica Artística Masculina, Marcos Goto, as avaliações dos ginastas também foram realizadas de forma online. “Realizamos dois dias de testes (14 e 16 de setembro) e levamos em consideração, para a convocação, as melhores notas de partida e final. Escolhemos os três atletas com melhores condições para representar o Brasil neste momento”, disse Goto que, assim como Porath, vai decidir em quais aparelhos inscreverá os atletas com base nas observações feitas em Doha.
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