know-how búlgaro ajuda talento brasileiro a seguir crescendo

18.11.2021  |    794 visualizações

Treinadoras de polo da GR ajudam na preparação de ginastas do Brasil, em Aracaju

Da Redação (SP) - Brasil continua apostando no contato com treinadoras de grandes polos da Ginástica Rítmica para acelerar seu desenvolvimento técnico na modalidade. Neste mês, o Centro Nacional de Treinamento de Ginástica Rítmica de Aracaju recebe a visita de duas treinadoras búlgaras: Mariya Kancheva e Mariyana Ivanova Pamukova.

Mariya vai completar um mês na capital sergipana no próximo dia 20, quando retornará à Bulgária. “Ela veio com a missão de nos ajudar no treinamento da parte técnica dos nossos conjuntos. Trabalha um período com a equipe juvenil, ao lado da treinadora Juliana Coradine, e no outro nos auxilia na preparação da Seleção Adulta”, diz Camila Ferezin, treinadora da Seleção Adulta do Brasil. “Temos trabalhado bastante para elevar o nível de dificuldade e a execução das ginastas”, declara Mariya, que é Presidente do Comitê de Treinadores da Bulgária.

Já Maryana permanecerá por dez dias no Centro. O trabalho dela é voltado especificamente para as montagens coreográficas das Seleções Individuais Juvenil e Adulta, visando ao novo ciclo olímpico. “Essa treinadora trabalha com a quarta melhor ginasta do mundo no individual geral (Boriana Kaleyn) e o conjunto da Bulgária é o atual campeão olímpico. Está sendo incrível a oportunidade de trabalhar lado a lado com referências da GR internacional”, acrescenta Camila.

Mariyana tem prestado papel fundamental para desenvolver o talento de atletas como Maria Eduarda Alexandre e Isadora Carnielli, da categoria juvenil, e Ana Luísa Neiva, do adulto.

Mariya recorda que, em janeiro, já havia dito que Bárbara Domingos deveria trabalhar no sentido de se tornar mais consistente, de forma a alcançar o nível máximo de sua performance com mais frequência. “Ela de fato conseguiu isso no Mundial, e obteve um resultado muito bom”.

A treinadora búlgara diz que não ficou surpresa com a performance do conjunto brasileiro ao longo do ano. “Elas tinham o sonho de se classificar para a Olimpíada e, com muito esforço, de fato conseguiram. É um conjunto que trabalha muito duro, e recebe muito suporte no Brasil. Elas realmente acreditam naquilo que estão fazendo”.

Mariya Kancheva diz que a Ginástica Rítmica do Brasil já delineou algumas características que a tornam especial. “As ginastas brasileiras apresentam um trabalho artístico muito refinado, e sempre se apresentam com muita emoção na quadra. Esses elementos são muito especiais, e isso faz com que o público tenha facilidade para lembrar de suas performances”.

Nos próximos meses, na avaliação da treinadora, o Brasil deve trabalhar para se apresentar com cada vez mais segurança no tablado. “Isso significa alcançar o máximo de performance com o mínimo de erros”.

O Coordenador Geral da CBG, Henrique Motta, destaca que a vinda de treinadoras estrangeiras integra mais uma etapa do planejamento técnico estabelecido pela CBG em parceira com o COB para o ano de 2021. “Essa contribuição das treinadoras da Bulgária faz parte de um projeto elaborado pela comissão técnica de GR junto à área de desenvolvimento do Comitê Olímpico do Brasil, à qual agradecemos por todo o apoio. A iniciativa é sem dúvida mais um fator relevante para que possamos desenvolver a base da Ginástica Brasileira em sua plenitude”.

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