Da Redação (SP) - Já classificada para os Jogos Olímpicos de Paris, na qualidade de vice-campeã do Mundial da Antuérpia, a Seleção Brasileira de Ginástica Artística Feminina arrebatou uma porção de medalhas no Trofeo Città di Jesolo, na região metropolitana de Veneza.
A trave e o solo foram os aparelhos em que as brasileiras obtiveram o maior destaque. No aparelho considerado o mais exigente da GAF, por exigir um tremendo equilíbrio, Flávia Saraiva e Rebeca Andrade formaram uma dobradinha, com Flavinha conquistando a peça dourada. No solo, a ginasta carioca dividiu o ouro com a paranaense Julia Soares.
Na véspera, a equipe brasileira já havia conquistado a prata. Representaram o Brasil as ginastas Rebeca, Flávia, Julia, Jade Barbosa, Carolyne Pedro e Andreza Lima.
Na final da trave, Flavinha fez excelente apresentação, o que lhe rendeu a nota 14,500. Rebeca cravou a segunda melhor série (13,900). No solo, houve um raro empate. Flavia e Julia receberam a nota 13,600. Os critérios de desempate não estabeleceram distinções, uma vez que as notas de dificuldade e de execução das brasileiras foram idênticas. Assim, o primeiro degrau do pódio foi ocupado pelas duas ginastas do Brasil.
Em grande forma, Flavinha ainda obteve a quarta colocação nas assimétricas e no individual geral.
Rebeca, que já foi vice-campeã mundial nas assimétricas, venceu nesse aparelho, com 14,700. A italiana Alice D’Amato recebeu a mesma nota, mas, como teve resultado inferior na execução, teve de se contentar com a prata.
1º de Maio
Caio Souza e Arthur Nory obtiveram pódio nas paralelas e na barra fixa, respectivamente
Nory avança à final na barra fixa e se mantém no páreo pela vaga olímpica
Yuri Guimarães, com chances matemáticas, vai à final no solo