Da Redação (SP) - As expectativas mais otimistas foram confirmadas. A 41ª edição do Mundial de Ginástica Rítmica será a maior da história da modalidade. No total, 78 nações estão inscritas. A competição individual reunirá 111 ginastas, e 36 conjuntos estarão em ação na Arena Carioca 2, na Barra da Tijuca. O Mundial do Rio de Janeiro, que terá início no dia 20 de agosto, será também o primeiro a ser realizado na América do Sul. Para se ter ideia, a edição anterior, em Valência na Espanha, atraiu 62 países. No individual geral, no Mundial de 2023, foram inscritas 92 atletas; já o número de conjuntos participantes foi 24.
Nesta quinta-feira (26), foram realizados, online, os sorteios para composição dos grupos e ordem das apresentações. O Brasil está no grupo 2 no individual; já o conjunto brasileiro está no 1.
Camila Ferezin, treinadora da Seleção Brasileira de Conjunto, projeta um grande evento para os fãs da modalidade. “Para quem é apaixonado por Ginástica Rítmica - e sinto que essa legião de torcedores cresce a cada competição – será um grande espetáculo acompanhar 36 conjuntos, representando todos os continentes. Teremos coreografias produzidas por diversas culturas, tantos ritmos e cores! Eu me sinto orgulhosa por poder participar de um evento tão grandioso, e em nossa casa!”.
Henrique Motta, presidente da Confederação Brasileira de Ginástica, também está empolgado com os números. “Quando a gente dá uma festa, sempre é gostoso contar com o maior número possível de amigos e parentes. Assim também ocorre quando promovemos um evento com a magnitude de um Mundial de Ginástica Rítmica. Esses números também elevam o grau da nossa responsabilidade. Vamos demonstrar toda a nossa capacidade de organização, nosso esforço e entrega ao trabalho, além de muita hospitalidade e simpatia. Desde já antecipo que o Mundial do Rio de Janeiro será um evento inesquecível”.
Diretor-geral da CBG e vice-presidente da UPAG (União Pan-Americana de Ginástica), Ricardo Resende está duplamente impactado pela confirmação de que o Rio terá o maior Mundial da história. “Quis o destino que tivéssemos o primeiro Mundial na América do Sul depois de 40 edições em outros continentes. E, logo na primeira vez em que essa competição aporta no Brasil, já teremos o maior Mundial de todos os tempos, segundo os números oficiais da Federação Internacional de Ginástica. Desde que apresentamos nossa candidatura, sempre tivemos a intenção de fazer história. E a 41ª edição será histórica por diversos ângulos. Além disso, não basta ser a maior: vamos realizar também a melhor competição que a FIG já teve. Acrescento ainda, como vice-presidente da União Pan-Americana, que também estou muito satisfeito com o número recorde de países participantes do nosso continente. Ao todo, teremos ginastas de 18 nações das Américas na Arena Carioca 2”.
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