Da Redação, São Paulo (SP) - O Comitê Técnico de Ginástica Aeróbica do Brasil chega ao final de um período de seis semanas de treinos online com a sensação de que recebeu alguns limões e que, com eles, fez uma limonada suíça. Essa é a conclusão da treinadora Kátia Lemos, que é também membro do Comitê e professora da Universidade Federal de Minas Gerais.
“Como escreveu Fernando Pessoa, ‘o homem é do tamanho do seu sonho’. Com esses treinos online, conseguimos manter nossos atletas não apenas ativos e motivados, mas evoluindo também. Tivemos ganho técnico real nestas seis semanas.”
Nesta quinta-feira, a partir das 15h, será realizado o último treinamento deste ciclo, que se amoldou às exigências de isolamento social impostas pela eclosão da pandemia provocada pelo novo coronavírus. A atividade estará disponível para um número maior de interessados – a capacidade da sala virtual de compartilhamento de imagens é de 3 mil pessoas.
“Esse evento vai mostrar um apanhado das metodologias e dos conteúdos que trabalhamos ao longo destas seis semanas. Vamos fechar esse ciclo com chave de ouro, deixando aos treinadores participantes um legado de materiais e de ideias que podem ser adaptados segundo cada contexto”, diz Maria Eduarda Poli, Coordenadora do Comitê Técnico de Ginástica Aeróbica da CBG e membro do Comitê Técnico da FIG (Federação Internacional de Ginástica.
Segundo Cláudia Borelli, membro do Comitê Técnico responsável pela aeróbica e treinadora do Palmeiras, os treinamentos conjuntos online foram fundamentais para aproximar vertentes diferentes da modalidade. “Temos no Brasil escolas diferentes, estilos diversos de treinos e de coreografias. Na preparação física o mesmo se observa. Temos também mais de um caminho para se realizar um mesmo elemento técnico. Esses treinamentos propiciaram a troca de informações e de aprimoramento, de aprendizado. Avalio esse período como uma oportunidade excelente de enriquecer a nossa aeróbica, de impulsionar a modalidade e de fortalecer os laços de amor pelo esporte que nos vinculam”.
“Neste período, a competitividade entre as equipes cedeu lugar à cooperação. Todos nós trabalhamos com um só objetivo: o de fazer a ginástica crescer neste cenário desafiador”, conclui Kátia.
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