Atividade de atualização de arbitragem envolve Ginástica Artística

25.06.2020  |    122 visualizações

Já de olho no próximo ciclo olímpico, CBG compartilha conhecimento sobre códigos de pontuação da Ginástica Artística Feminina e da Masculina

Da Redação, São Paulo (SP) - Disseminar conhecimento com excelência é um dos lemas da Confederação Brasileira de Ginástica. Com base nisso, a entidade entrega-se a um trabalho de atualização de seu corpo de arbitragem da Ginástica Artística Feminina e Masculina. Como de praxe nestes tempos de pandemia, a atividade se torna possível com a ajuda de aplicativo de compartilhamento de imagens. Participam também árbitros cadastrados nas Federações Estaduais, treinadores cadastrados na CBG e profissionais dos Centros de Excelência Caixa.

O principal objetivo de estudos dessas atividades é fornecer informações referentes ao Código de Pontuação que terá vigência no próximo ciclo olímpico, do dia 1º de janeiro de 2022 até 31 de dezembro de 2024. Em decorrência da pandemia provocada pelo novo coronavírus, a vida útil do código será encurtada em um ano, em comparação com os anteriores. Repleto de detalhes que devem ser assimilados por toda equipe que deseje algum sucesso na modalidade, o código é um compêndio alentado com grossura equivalente à de uma lista telefônica de uma cidade média.

A Federação Internacional de Ginástica (FIG) já enviou alguns documentos que antecipam tendências do próximo código. “Fizemos um estudo sobre as novas propostas para direcionar o trabalho técnico”, diz Robson Caballero, Coordenador Técnico da Ginástica Artística Masculina da CBG.

A atividade é especialmente importante para orientação do trabalho de ginastas jovens e de seus treinadores, que devem iniciar o mais rápido possível a preparação para o ciclo olímpico que culminará com os Jogos Olímpicos de Paris-2024. “Não se faz um elemento de um dia para o outro”, observa Caballero.

A título de exemplo das mudanças do novo código, Caballero explica que o tempo máximo para apresentação no solo foi aumentado, de 70 para 75 segundos. Excedendo o limite, o ginasta passa a ser despontuado. “A ginástica é um esporte cheio de especificidades. É necessário ter conhecimento profundo do código”, salienta o coordenador. “Na nossa modalidade, é muito comum o técnico ser um árbitro formado. A cada ciclo olímpico, o árbitro deve renovar o seu brevê. Para isso, ele tem que fazer um curso e passar por uma prova. Não se trata de uma reciclagem, é um curso mesmo, baseado no novo código”, acrescenta.

Adriana Alves, Coordenadora Técnica da Ginástica Artística Feminina da CBG, esclarece que, a partir das informações colhidas sobre o espírito do código é que serão trabalhadas as próximas séries de cada ginasta. “A estratégia de escolha dos movimentos leva em conta aspectos como o tipo físico e a idade da atleta. Sem dúvida alguma, a planificação deve levar em consideração também o Código de Pontuação”.

Segundo Adriana, as alterações dos códigos de pontuação da ginástica artística feminina são mais frequentes em comparação com o que ocorre na masculina. “Desta vez, segundo as informações divulgadas pela FIG, não teremos tantas mudanças”.

 

 

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