Da Redação, São Paulo (SP) - A Ginástica do Brasil deu mais uma mostra de que atravessa unida e forte o período de isolamento social imposto pelo novo coronavírus. Neste domingo (12), a CBG orgulhosamente mostrou a seu público uma das edições mais emocionantes de seu tradicional evento Ginástica de Gala, tendo em vista todos os obstáculos que foram superados ao longo desta jornada.
O evento começou com uma audiência expressiva: o aplicativo Zoom registrou 1,7 mil telenautas no início do espetáculo. É recorde da CBG neste período de treinos e apresentações virtuais. Ao longo da apresentação, mais de 5,7 mil visitantes passaram pela sala, outra marca inédita.
A presidente da CBG, Maria Luciene Cacho Resende, fez questão de saudar toda a comunidade gímnica. “Quero, antes de mais nada, destacar aqui a importância da família. Como é importante para todo ser humano! Este é um dia muito mais do que especial para a ginástica brasileira. É um momento de resiliência, união, trabalho, capacidade, organização, alegria, dedicação e gratidão nesse Brasil imenso. Mostramos, com a Ginástica de Gala, o quanto conseguimos construir juntos. Algumas páginas grandiosas da história da Ginástica Brasileira foram escritas nestes meses de pandemia. Quantas ações nós desenvolvemos! Quero agradecer a cada integrante desta família, à Caixa, por acreditar e investir na Ginástica, e a toda a equipe do Comitê Olímpico do Brasil”.
O enredo, concebido com muita criatividade, mostrou uma Estrelinha, a jovem ginasta Duda (Maria Eduarda Lins Souza) que, movida pela curiosidade, visita o planeta Terra. Para sua felicidade, a personagem se depara justamente com os ginastas de todas as modalidades trabalhadas pela CBG.
Antes de tudo, foi exibido um vídeo da participação brasileira no último Gymnaestrada, realizado em Dornbirn, na Áustria, no ano passado. Depois, a Estrelinha se deparou com Natália Gaudio, representante do Brasil nas disputas individuais de GR, que mostrou sua técnica com as maças. Em seguida, encontrou as meninas da Ginástica Acrobática, que deram uma impressionante exibição de força e técnica, com destaque para a pequenina Isabela Azevedo.
Impressionada com tudo o que vira, a Estrelinha então encontra os atletas da Ginástica Artística Masculina, que mostraram uma coreografia ao som de uma trilha que mesclou dois petardos do AC/DC: Back in Black e Thunderstruck.
A Estrelinha, há muito boquiaberta com tanta destreza, acompanhou então as carismáticas componentes da Seleção Brasileira de Conjunto de Ginástica Rítmica: Thaís Lourencini, Nicole Pircio, Thainá Ramos, Beatriz Linhares, Vitória Guerra, Duda Arakaki, Déborah Medrado, Kamilly Nunes, Bárbara Urquiza e Geovanna Santos. As atletas da Ginática Artística Feminina também deram um show à parte, com uma coreografia que teve início com exercícios feitos com cadeiras, companheiras de muitos treinos virtuais ao longo destes últimos meses.
Em seguida, foi a vez de Bárbara Domingos, medalhista na última edição dos Jogos Pan-Americanos, mostrar uma coreografia ao som de Back Up, de Beyoncé – ela utilizou os aparelhos fita e bola.
Os atletas e as atletas da Ginástica Aeróbica apresentaram outro ponto alto da Ginástica de Gala, com uma trilha sonora arrebatadora, misturando sons brasileiríssimos, como Aquarela do Brasil e É Hoje, o samba-enredo da União da Ilha do Governador de 1982, de autoria de Didi e Mestrinho.
Outro momento muito interessante, entre tantos, foi a nova entrada dos rapazes da Ginástica Artística Masculina, que mostraram, com aparelhos improvisados, como vêm se virando para manter a forma: Caio Souza foi capaz até de fazer exercícios que se veem habitualmente no cavalo com alças com uma bobina.
Para fechar a noite em alto estilo, as ginastas das Seleções Brasileiras de conjunto e individual, juntas, mostraram outra coreografia, exibindo bandeiras brasileiras, ao ritmo de Baianá, de Alok. Um momento inesquecível que coroou outro dia que não sairá tão cedo da memória da família da Ginástica.
Período em Sófia foi considerado altamente proveitoso
Empresa vai oferecer equipamentos de recovery para o Centro Nacional de Treinamento de Ginástica Rítmica, em Aracaju
Brasileiras vão disputar a prova individual de trampolim
FIG confirma a inscrição de 78 nações na competição; para se ter uma ideia, a edição anterior, Valência-2023, reuniu 62 países