Ginástica de Trampolim realiza com sucesso estudo do código de pontuação

21.10.2020  |    382 visualizações

Fomentar o conhecimento acerca das regras das modalidades da Ginástica é objetivo permanente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG)

Da Redação, São Paulo (SP) - Acostumados a saltar e depois aterrissar mais ou menos no mesmo lugar, os atletas da Ginástica de Trampolim, assim como toda a humanidade, deram um salto no desconhecido quando tiveram noção do significado da pandemia imposta pelo novo coronavírus. Mas nem tudo são agruras nessa jornada. Na Inglaterra, por exemplo, a necessidade de permanecer por mais tempo em casa deu tração para hobbies como a jardinagem e a marcenaria. Outra decorrência – esta disseminada pelo mundo - é a multiplicação de cursos e atividades oferecidas na modalidade a distância.

A CBG é uma das entidades esportivas nacionais que responderam com maior agilidade a esse cenário desafiador. Os treinamentos ministrados com a utilização de aplicativos de compartilhamento de imagens e sons vieram para ficar, bem como a realização de cursos. No início deste mês, os palestrantes Diego Satiro da Cruz e Marcos Minoru Otsuka, ambos integrantes do Comitê Técnico de Ginástica de Trampolim da CBG, ofereceram um estudo do Código de Pontuação (CoP) da GTR.

A ação foi desenhada com a finalidade de propagar conhecimento sobre as regras da modalidade aos integrantes da comunidade gímnica, que puderam se aprofundar a respeito dos critérios de avaliação das rotinas. O foco do curso não foi a formação de novos árbitros, mas uma explanação da forma de se exercer um julgamento, o que propicia também um direcionamento mais coerente dos treinamentos.

“Nosso público foi heterogêneo; abrangeu árbitros antigos e jovens com grande conhecimento do CoP e também treinadores dos mais diversos níveis. Nosso objetivo é justamente fomentar a modalidade. Precisamos de treinadores que almejem escalar patamares cada vez mais altos, e para isso incentivamos que estudem”, diz Satiro, que é Coordenador Técnico de Ginástica de Trampolim da CBG.

Com a suspensão do calendário de competições, a atividade ajudou a “desenferrujar” árbitros e também a desmistificar impressões comumente disseminadas de que o CoP seja um calhamaço com um nível de complexidade intimidador. “Os códigos são complexos, é claro, e podem até assustar no início do contato com ele. Mas nosso trabalho vai no sentido de contribuir para que todos possam entender esse conteúdo. Nosso propósito é sempre proporcionar clareza e objetividade na abordagem”, explica Diego.

Minoru, frequentador assíduo de cursos há muitos anos, avalia que a ação foi extremamente válida. “Foi uma forma que encontramos de mantermos toda a comunidade ativa”, explica. “Antes da pandemia, já estávamos lendo o código novo, que passaria a ter vigência a partir de 2021. Como a validade do atual código foi prorrogada, em função da pandemia, sentimos necessidade de reestudar o atual código. Assim, tivemos a oportunidade de chegar a certo nível de aprofundamento, e recebemos um feedback bem positivo”, diz o treinador e árbitro internacional.

 

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