Da Redação (SP) - A 40ª edição do Torneio Nacional de Ginástica Artística levou a Campo Grande toda a empolgação e energia da novíssima geração de praticantes que decolou com os grandes resultados de Rebeca Andrade. Essa é a constatação de Adriana Alves, Coordenadora Técnica de Ginástica Artística Feminina da Confederação Brasileira de Ginástica.
O evento reúne cerca de 270 ginastas do nível iniciante, 80 do intermediário e 25 do avançado, nas categorias pré-infantil a adulto, envolvendo 12 estados. “A gente nota um movimento de frequência bem maior nas escolinhas desde os Jogos Olímpicos, por causa da Rebeca”, diz Adriana.
A coordenadora diz que o Torneio Nacional tem um caráter muito especial, apresentando um formato único. “É um evento que não é totalmente voltado para a massificação, e tem um aspecto competitivo também. A gente reúne iniciantes e aquelas equipes e ginastas que não teria como competir de igual para igual no Campeonato Brasileiro, mas que se encaixam no Torneio Nacional, um evento festivo com um lado competitivo”.
O Torneio Nacional, ainda segundo Adriana, funciona muito bem como um incentivo para muitos praticantes. “O evento está sendo realizado num ginásio lindo, com toda a aparelhagem no nível que a criançada vê na TV, com toda aquela estrutura”.
A competição tem também um caráter democrático, misturando desde clubes responsáveis pela formação de ginastas de ponta, como Esporte Clube Pinheiros e Minas Tênis Clube até equipes formadas em escolas, prefeituras e academias.
“Depois de atravessarmos um ano sem competições, realizar um evento como este é muito importante. É superpositivo para a massificação do esporte. E acho que, no ano que vem, esse boom da ginástica, proporcionado pelas grandes performances da Rebeca, vai se intensificar”, diz Adriana Alves.
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